Um accionista que trabalhava na empresa retratada por Martin Scorsese em “O Lobo de Wall Street” está a processar os produtores do filme em 25 milhões de dólares, mais de 18 milhões de euros.
Andrew “Wigwam” Greene diz ter inspirado uma personagem com um pequeno papel no filme candidato aos óscares deste ano. Nicky “Rugrat” Koskoff (o nome da personagem) é, nas palavras do antigo acionista, inspirado em si, apresentado como um “criminoso, consumidor de drogas, degenerado, depravado, e desprovido de qualquer moralidade ou ética.”
Em várias cenas do filme, Nicky Koskoff é visto a consumir cocaína durante o trabalho, a rapar a cabeça de uma mulher a quem foi oferecido dinheiro e a ter relações sexuais com uma prostituta.
A personagem alegadamente inspirada por Andrew é ainda referida como um “maricas de peruca” e um “idiota irresponsável”. Na fição, os colegas de trabalho troçam do capachinho de Nick e não hesitam em dizer que o gostariam de ver morto.
Andrew diz ter trabalhado entre 1993 e 1996 na empresa Stratton Oakmont, a corretora desacreditada de Long Island, fundada por Jordan Belfort, o verdadeiro “Lobo de Wall Street”.
No livro “Memória”, de Jordan Belfort, que inspirou o guião do filme, o verdadeiro nome de Andrew é várias vezes mencionado.