Serve a presente carta para exercer o direito de resposta a referências que afectam de modo grave e altamente prejudicial a reputação e a fama da sociedade Badoca-Actividades Turísticas, Lda, e bem assim a rectificação de referências inverídicas e erróneas sobre a referida sociedade, referências vertidas no V. artigo da Visão On Line, não assinado, cujo título, inverídico, consiste “Badoca Safari Park: No comboio, vão todos em cima uns dos outros, sem distância alguma. É inaceitável”.
É lamentável que uma publicação periódica como a Visão aceite publicar uma notícia falsa prejudicando, numa altura tão sensível para as actividades turísticas, a actividade desta sociedade e consequentemente a sobrevivência de todos quantos trabalham e dedicam a sua vida à preservação animal no parque Badoca e dos animais (e não “bichos”) que aí vivem com os mais elevados padrões de qualidade de preservação animal.
Atravessado um período difícil, que a jornalista mostra conhecer, o Badoca aceitou abrir ao público implementando um plano de contingência Covid -19, tendo o selos “Clean and Safe” e uma empresa especializada de desinfecção na execução do plano.
A Badoca não se limita a seguir as regras definidas pela DGS, e implementou um plano de contingência rigoroso que consta dos documentos anexos.
Foi pena que tenham enviado um simples email a pedir a confrontação da imputação falsa sobre o transporte de visitantes, email que foi para um spam, e que não tenham aguardado as 24 horas que nos assinalaram para responder antes de publicar um artigo difamatório.
Indo directamente às referências falsas do artigo, é falso que não seja mantida a distância de segurança no transporte dos visitantes. A capacidade normal do reboque é de 75 pessoas, sendo apenas permitidas 45 pessoas devido às regras que a Badoca voluntariamente adoptou.
Das fotografias que a Visão publicou resulta aliás que o veículo em causa é aberto, pelo que não há qualquer semelhança com os transportes públicos. Todos os visitantes devem guardar a distância social, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar (daí a manipulação das fotografia do artigo!) e usar máscara.
Assim sendo, a Badoca reduziu a capacidade de utiIização do veículo, exige aos seus utentes o distanciamento social e máscara, tudo requisitos que a DGS não exige para este tipo de actividade.
Na Badoca estamos habituados à protecção máxima da segurança e saúde dos nossos trabalhadores e utentes, mas com esta crise de proporções dramáticas fomos mais longe na concepção e implementação de um plano de contingência, coadjuvados com uma empresa de renome internacional.
Este artigo prejudicou-nos gravemente, não hesitou em publicar factos falsos, comparou a nossa actividade com um concorrente, sem que existam critérios de comparabilidade e não hesitou, sem contraditório, em enlamear a reputação e a fama deste parque.
A Gerência da Badoca – Atividades Turísticas, Limitada, Francisco Simões de Almeida