De acordo com Elaine Larson, especialista e investigadora de epidemiologia na Escola de Saúde Pública de Mailman da Universidade de Columbia, EUA, há germes a viver nos sabonetes que usamos para lavar as mãos, embora sublinhe que será muito improvável que nos deixem doentes ou que causem algum tipo de infeção de pele.
Apenas os indivíduos com um sistema imunitário comprometido estarão verdadeiramente em perigo, devendo ter cuidados redobrados e optar por sabonete líquido. Caso contrários, nos indivíduos saudáveis não haverá qualquer reação ao entrar em contacto com os germes dos sabonetes.
As bactérias vivem ‘felizes’ na superfície das barras de sabão/sabonete, mas ter alguns cuidados e hábitos na lavagem das mãos vai diminuir a quantidade de germes ali depositados, como passar o sabonete por água antes o usar e colocá-lo depois do uso numa superfície seca.
Se usa sabonete sólido em casa não precisa mudar a rotina: O mais provável é que os elementos da mesma família partilhem os mesmos microrganismos. Mas numa casa de banho pública, embora o mais comum seja encontrar sabonete líquido, a melhor opção será lavar as mãos durante 20 a 30 segundos com água corrente. Desta forma, as bactérias acumuladas tanto na barra como na nossa pele serão eliminados quase na totalidade.