Apenas um em cada mil imóveis foram sujeitos a reavaliação, pedida pelos seus proprietários. No total, foram cinco mil os imóveis sujeitos a segunda avaliação.
O custo da reavaliação quando comparado com o (custo) aumento previsto do IMI para os anos de 2013 e 2014, balizado pelo máximo de Euros 75,00 (face ao valor IMI anterior à avaliações), levaram os seus ‘proprietários’ a optarem por não ter aquela despesa acrescida – no imediato. Opção esta que não é mais do que a falta de dinheiro para fazer face ao custo das reavaliações.
É certo que o valor das avaliações em sede de IMI, dão origem a valores patrimoniais bem acima dos valores de mercado dos imóveis em apreço. O património económico dos proprietários é virtual. Além de não haver potenciais compradores, os valores de transacção e os tempos médios destas (superiores a 17 meses), não têm nada a ver com os ‘novos’ valores patrimoniais. Os portugueses são ‘ricos’, contudo não nem liquidez nem valor para o seu património. Enquanto isto, o Governo, via autarquias, espera receber a partir de 2015 inclusivé, valores de IMI 4 vezes superiores aos anteriores. Resta saber se os proprietários poderão suportar estas penalizações – de forma a manterem o seu in.. vendável património.
Enfim, resta também saber qual o critério que presidiu às avaliações. Os avaliadores, no início cerca de 500 (Janeiro de 2012), passaram a ser mais de 1.500; nesta fase avaliaram cerca de 25 mil imóveis por dia. Depressa e bem ninguém faz. Foram reavaliados mais de 5 milhões de imóveis. O estado espera receber cerca de 2 mil milhões de Euros com as receitas de IMI. Onde vão os Portugueses buscar dinheiro para os pagar ?