A Câmara de Évora disponibilizou ao Povo 220 Hortas Urbanas, uma iniciativa inovadora que visa ‘autonomizar’ ao Povo, 220 espaços – de 45 metros quadrados cada. Darem forma ao corpo destes ‘seus’ espaços, criarem as suas próprias culturas biológicas. À cedência destes espaços cedidos pela Câmara de Évora, as Famílias têm aderido com o maior dos entusiasmos. Segundo testemunham, vão dar corpo e projectar a ocupação destes ‘seus’ espaços, com as mais variadas culturas; visam a cultura de produtos biológicos necessários à subsistência familiar, cultivar o que necessitam e (uma parte do) que estão habituados a comprar.
Estas iniciativas dão lugar à criatividade e harmonia familiar, ao trabalho comunitário e à união de esforços (conjuntos) para que as necessidades básicas da população local sejam minoradas. Lado a lado, as famílias de cada uma destas hortas urbanas, poderão conviver lado a lado, partilhar os problemas comuns a todos, nestes momentos e por estes tempos, são (cada vez mais) difíceis para todos. Também soubémos que as Famílias esperam que as suas culturas e o trabalho das ‘suas’ permitam esquecer (por momentos) o dia-a-dia, os seus problemas financeiros, familiares e socias, entre outros. Os comprossivos do País e seu enquadramento na Eurora e no Mundo, a isso, fatalmente obrigam.
Estas iniciativas são de louvar e dignificam o poder local, as Autarquias, a canalização de esforços financeiros ao serviço do Povo, da sua criatividade, trabalho e iniciativa. A Câmara de Évora vai promover cursos em ‘como trabalhar as terras’, de forma a ensinar todos e fornecer-lhes os conhecimentos e o ‘saber fazer’, ferramentas essenciais ao cultivo destas suas hortas. Com esta sua iniciativa, a Câmara de Évora segue o caminho do trabalho comunitário, sério e construtivo.