Apostado em dar uma visão diferente e alternativa do que é o surf, o SAL – Surf At Lisboa Film Fest regressa ao Cinema São Jorge, em Lisboa, para aquela que é a sua oitava edição a durar até domingo, 10. Em 14 sessões, serão projetados quase quarenta filmes, oriundos dos quatro cantos do mundo, incluindo várias produções nacionais. Os filmes vão entrar numa competição que tem sete prémios: Melhor Longa Metragem, Melhor Curta Metragem, Melhor Produção Nacional, Melhor Edição, Melhor Fotografia, Melhor Banda Sonora e o Prémio Sustentabilidade.
Entre os destaques, na programação, está White Rhino, de Brent Storm, história baseada na jornada de um fotógrafo em busca da imagem da onda de uma vida (sex, 8 nov, 21h30); e Heavy Water, que acompanha o surfista de ondas grandes Nathan Fletcher (dom, 10 nov, 21h30). No sábado, 9, às 19h30, será apresentado Spoons – a Santa Barbara Story, de Wyatt Daily, que relata a influência desta comunidade californiana naquilo que é hoje o surf.
O SAL leva ainda ao grande ecrã Tender (sáb, 9, 21h30), realizado por Gustavo Imigrante e Dinis Sottomayor, sobre a vida de Pierre Louis Costes, bodyboarder francês, campeão do mundo, a viver em Portugal; e, em estreia absoluta, uma produção nacional: Kalani, de Nuno Dias, sobre um bodysurfer muito sui generis – a descobrir, nesta sexta, 8, às 21 e 30.
Tal como tem acontecido nas edições anteriores, o festival estende-se a outras artes e conta com exposições de fotografia de André Carvalho, Daniel Espírito Santo e Miguel Carvalho; ilustrações de Luís Silva; pintura de Pedro Batista e uma instalação visual do Gliding Barnacles, festival de surf e música da Figueira da Foz. A ligação do surf ao mundo das motas está representada com duas produções da Deus Ex Machina, marca australiana de modelos específicos para o transporte de pranchas.
SAL – Surf At Lisboa Film Fest > Cinema S. Jorge > Av. da Liberdade, 175, Lisboa > T. 21 310 3400 > até 10 nov, dom > €4, pack 5 sessões €18