“Em cada rua um palco, em cada palco uma descoberta”, é com este mote que o Zigurfest volta a animar o centro histórico de Lamego, cumprindo uma tradição iniciada há cerca de nove anos, por um grupo de amigos, hoje quase todos a viver fora. A meta, já há muito alcançada, passava por colocar a cidade do distrito de Viseu no mapa nacional dos festivais, como uma ativa montra da nova música portuguesa mais alternativa. O desafio partiu da direção do Teatro Ribeiro Conceição, que convidou a editora e promotora ZigurArtists, então acabada de criar por outro filho da terra, Afonso Lima, o atual diretor-executivo do festival. Nos dois primeiros anos, teve como cenário o referido teatro e só em 2013 adotou o atual modelo de se expandir por diversos locais da cidade.
Este ano, os espetáculos do Zigurfest realizam-se em sete locais diferentes: Casa do Artista, Oficinas do Museu de Lamego, Rua da Olaria, Parque Isidoro Guedes, Auditório do Teatro Ribeiro Conceição, Horto do Castelo e Castelo de Lamego. Além de permitir descobrir a cidade, o festival aposta numa “programação de antecipação”, que pretende dar a conhecer nomes emergentes da música portuguesa – mas não só, como se comprova com o espetáculo de Krake e Adolfo Luxúria Canibal, concebido para o Zigurfest que, em todos estes anos, nunca repetiu um artista. O festival tem início na tarde de quarta, 21, com um espetáculo na Casa do Artista, a cargo de Violeta Azevedo, que marca também a inauguração da Zona – Residências Artísticas, enquanto à noite é a vez de Menino da Mãe e Raphael Soares atuarem nas oficinas do Museu de Lamego. Depois, toda a cidade se transforma num imenso palco, por onde, até sábado, 24, vão passar nomes tão diversos como Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo, Glockenwise, Chinaskee, Krake + Adolfo Luxúria Canibal, Odete, Jasmim, Dada Garbeck ou Djumbai Djazz, entre tantos outros.
Zigurfest > Centro histórico de Lamego > 21-24 ago, qua-sáb 15h > grátis