Há milhões de pessoas ansiosas em todo o mundo, à espera desta sexta-feira, 6, para ver o desfecho de La Casa de Papel. Como terminará a história criada por Álex Pina sobre o maior roubo de todos os tempos? Mais do que tomar de assalto a Casa da Moeda de Espanha, o plano passava por imprimir notas no valor total de 2,4 mil milhões de euros. Para tal, o criador de La Casa de Papel inspirou-se na série norte-americana Breaking Bad e contou com um inspetor de polícia como consultor da série para que as personagens fossem o mais reais possível. Já para construir os perfis dos ladrões e dos reféns, percebeu que as personagens tanto tinham de ser heróis como anti-heróis. O excêntrico Berlín, o líder do grupo dentro da Casa da Moeda, é o seu ladrão preferido, o que lhe deu maior liberdade na escrita.
La Casa de Papel é uma série original do canal Antena 3, vista em Espanha entre maio e novembro do ano passado, mas só depois de ter sido comprada pela Netflix se tornou um sucesso mundial, ao nível de outros fenómenos como Stranger Things e clássicos como Anatomia de Grey. A vestimenta dos assaltantes – macacões vermelhos e máscaras do pintor Salvador Dalí – foi dos disfarces mais usados no último Carnaval do Brasil.
Agora com Oslo morto e alguns reféns já em liberdade, os seis novos episódios revelam o melhor e o pior do instinto de sobrevivência, com reféns convertidos em sócios dos ladrões, e outros que preferem a liberdade, o que será sinónimo de entrave ao golpe. Com o Professor, mentor e cérebro de toda a operação, a manipular cada vez mais a polícia, as autoridades estão também cada vez mais perto de o apanhar. Veremos quem no fim cantará vitória ao som da canção popular italiana Bella Ciao.
La Casa de Papel > Disponível 6 abr, sex > Netflix