Dentro do hotel AlmaLusa, em Lisboa, não há só camas, mesinhas de cabeceira e duches. Há, também, uma cantina chamada Delfina (sim, rima e não é por acaso), que aposta numa ementa especializada em comida portuguesa com alguns sabores de outros cantos do mundo, como os japoneses e os italianos.
É nas mesas escolhidas pelo designer de interiores Giano Gonçalves, autor da decoração, que todas as manhãs os hóspedes se sentam a tomar o pequeno-almoço. Já à hora de almoço (as sugestões mudam semanalmente e têm preços mais acessíveis), pisca-se o olho e desperta-se o apetite aos lisboetas, com pratos como as iscas de vitela com molho de manteiga de salsa com limão (€9) e o penne salteado de legumes com molho de caril (€9,50), por exemplo.
Com a nova ementa de outono, o chefe de cozinha Cláudio Santos, 33 anos, “quer voltar às raízes portuguesas, não esquecendo os gostos de visitantes de outras paragens”, explica Frederico Serpa, gerente da cantina Delfina, de António Oliveira e Silva (proprietário do restaurante EsteOeste, no Centro Cultural de Belém) e de Carlos Miguel Fontão de Carvalho.
“Aqui servimos desde um tradicional e bem português bacalhau à Brás a umas gyosas japonesas”, acrescenta Frederico Serpa. Uma das apostas recentes é o frango à Delfina com cogumelos, alho-francês, bacon e batatas à padeiro, servido num púcaro (€14,50), e também o caril da Malásia com camarão e arroz basmati (16,50). A ementa inclui, ainda, diversos arrozes carolinos, petiscos e açordas. Para rematar, uma fatia de bolo de chocolate ou um pudim de ovos (€5, cada).
E quem é, afinal, esta Delfina, que não se vê em lado nenhum nesta cantina? “Uma personagem fictícia que retrata uma tradicional cozinheira portuguesa”, responde Frederico Serpa. E rima, pois.
Delfina – Cantina Portuguesa > Pç. do Município, 21, Lisboa > T. 21 269 7445 > seg-dom 7h30-23h