Os robôs devem ter um número, tipo bilhete de identidade, estar registados e ser monitorizados por uma Agência Europeia. Também devem ter um seguro, contribuir para a segurança social, respeitar um código de conduta, que garanta o seu funcionamento em prol da humanidade. Estas são algumas das premissas em votação na quinta-feira, 16, no Parlamento Europeu. A instituição pretende assim tomar a dianteira e incitar a Comissão Europeia (que é quem tem a iniciativa legislativa) a criar um diploma que regule o funcionamento da robótica e da inteligência artificial.
Numa documento intitulado “Carta sobre a Robótica”, o Parlamento definiu ainda os parâmetros que permitem classificar certas máquinas como “robôs inteligentes” – terem capacidade de adquirir autonomia, de aprender pela experiência e interação, conseguir adaptar o comportamento e ações ao ambiente – considerando a hipótese de lhes conferir o estatuto de “pessoa eletrónica”.
Definir a responsabilidade em caso de acidente, quando os carros sem condutor e os drones já começam a fazer parte da nossa vida, é uma prioridade, apesar de ainda haver mais dúvidas do que certezas.