Segundo os procuradores americanos responsáveis pela acusação do milionário, existem cada vez mais testemunhos de mulheres contra Epstein. Várias alegadas vítimas têm-se apresentado nos últimos dias às autoridades americanas para revelar novos dados que reforçam o alegado esquema de violação de menores.
Desde a sua detenção na segunda-feira, 8, os advogados de Jeffrey Epstein têm tentado negociar uma fiança para o milionário, bem como a sua transferência para prisão domiciliária. Contudo, os procuradores argumentam que a fortuna de Epstein permite-lhe fugir do país, caso este seja libertado na prisão onde está detido.
A guerra jurídica parece estar mal encaminhada para o empresário americano. Há dois dias foi acusado de ter pago cerca de 350 mil dólares pelo silêncio de várias pessoas dentro do esquema para escapar à detenção. “Esta ação, e em particular o seu timing, sugere que o réu estava a tentar influenciar ainda mais as pessoas que poderiam fornecer informações contra ele à luz das alegações que surgiram recentemente” afirmam os procuradores.
Os advogados de Jeffrey Epstein alegam que, desde o acordo realizado em 2008, não existem quaisquer infrações à lei e que o mesmo já respondeu e pagou pelos crimes no passado. Mas o caso parece não caminhar para o desfecho anterior. Alexander Acosta, o procurador responsável pelo acordo anterior, pediu na semana passada a demissão de Secretário do Trabalho, depois de várias críticas à gestão do caso de Epstein.
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