Segundo o arcebispo de Colombo, a capital do país, no ataque à igreja de Negombo morreram, pelo menos, 110 pessoas, vítimas de uma das oito explosões que abalaram o Sri Lanka, no domingo.
Imagens captadas pelas câmaras de segurança e postas a circular nos meios de comunicação cingaleses e nas redes sociais mostram um homem jovem, de barba, com uma mochila às costas, a entrar na igreja cheia. As câmaras do interior do edifício permitem ver, também, o momento em que o suspeito entra por uma das laterais. Instantes depois, dá-se a explosão.
As imagens das agências internacionais ilustram bem a violência da explosão que se seguiu.
As oito explosões de domingo mataram, pelo menos, 310 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram mais de 500 feridos.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques também aumentou para 40, disse à agência Efe o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.
O responsável da polícia afirmou que as autoridades acreditam que os ataques atribuídos a um grupo extremista islâmico local, o National Thowheeth Jama’ath, terão sido apoiados internacionalmente.
A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja. Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, incluindo esta de Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.
A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08:45 de domingo (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais