Um homem conseguiu identificar a sua mãe num dos desenhos de Samuel Little, o homem de 78 anos que confessou ter matatado brutalmente mais de 90 mulheres entre 1970 e 2005.
Na semana passada, o FBI tinha divulgado os vários desenhos de jovens assassinadas que nunca chegaram a ser identificadas, na esperança de que um familiar ou amigo das vítimas pudesse reconhecer traços e fornecer pistas importantes para a sua identificação, e assim os casos pudessem ser encerrados.
Depois da divulgação dos desenhos, Anthony Jones disse acreditar que uma das mulheres representadas era a sua mãe, Priscilla Baxter-Jones, que, em 1996, foi encontrada morta no rio Mississipi.
A mulher, na altura com 36 anos, foi violada, esfaqueada e depois estrangulada. Anthony contou ao canal de televisão KFVS que a mãe, que era prostituta, conheceu Samuel Little uns meses antes do seu homicídio e alega que chegou a estar com ele. “Soube automaticamente quem era ele porque não me esqueço de rostos”, conta.
Relativamente ao desenho da mulher em questão, Samuel Little contou aos investigadores que a tinha estrangulado e atirado o seu corpo ao rio, na mesma época em que Priscilla Baxter-Jones foi morta.
Apesar de a ligação parecer óbvia, as autoridades afirmam que não houve, até agora, provas de que o assassino esfaqueava as suas vítimas, já que, habitualmente, as emurrava antes de as estrangular. São necessárias, por isso, mais investigações.
Os alvos preferidos do ex-pugilista eram mulheres marginalizadas e vulneráveis, muitas vezes toxicodependentes e prostitutas e, por isso, alguns corpos nunca foram identificados, assim como existem casos que não chegaram a ser investigados.
Além disso, Samuel Little, considerado o maior serial killer de sempre até hoje, alega que não chegou a saber o nome de muitas das vítimas, o que dificulta ainda mais a sua identificação.