A 1 de outubro de 2017, Stephen Paddock, de 64 anos, abriu fogo a partir da janela do seu quarto no hotel Mandalay Bay, em Las Vegas, sobre um festiva de música country que decorria na rua em frente.
Onze minutos depois, havia 58 mortos e quase 900 feridos a registar, consequência de mais e mi disparos. À aproximação da poícia, Paddock suicidou-se. Não deixou quaquer nota ou manifesto e agora o FBI, dando por concluída a investigação, reconhece que não encontrou “qualquer fator motivador” para explicar o massacre, a não ser o possível desejo de seguir os passos do pai numa vida ligada ao crime – assaltava bancos e chegou a estar na lista os mais procurados do FBI.
O arrumar do caso como um “mistério” faz parte do relatório elaborado pela Unidade de Análise Comportamental da agência, que encontrou, no entanto, traços comuns a outros atiradores já estudados.
O documento diz ainda que a saúde mental e física de Paddock estava a deteriorar-se, que as suas finanças também já tinham tido melhores dias e que o próprio processo de envelhecimento não estava a ser bem aceite.
A decisão “de matar pessoas enquanto estavam a divertir-se foi consistente com a sua personalidade”. Só que… sem provas sobre um motivo, as razões exatas para o massacre de Las Vegas ficam por apurar.
Para o responsável pelo FBI em Las Vegas, Aaron Rouse, é claro que a ideia não era atingir especificamente o festival de música, nem o hotel ou o casino. “Era causar o máximo de danos possível e obter alguma forma de infâmia”.
Na altura, a polícia encontrou 23 armas no quarto do 32º andar do hotel e muitas munições. Em casa, numa localidade próxima de Las Vegas, foram descobertas mais 19, explosivos, milhares de munições e material para fabricar engenhos explosivos, como amoníaco. As autoridades acreitam que Stephen Paddock preparava este stock de armas há um ano quando se deu o ataque.