Sabe o nome do antigo primeiro-ministro do Canadá, o conservador que esteve no poder na última década? Temos dúvidas. Mas se calhar há outro Justin, que não o cantor Bieber, que associa de imediato a este país norte-americano. É Trudeau, o 23º primeiro-ministro canadiano, o segundo mais novo (tem 44 anos) e o único que descende de outro dirigente do país, Pierre Trudeau.
Seis meses depois de chegar a este cargo, enquanto líder do partido liberal e apesar de ter acordado tarde para a política, a população que o elegeu ainda não o abandonou. A voz corrente é de que o país está mais aberto, que Trudeau conseguiu atrair a atenção do mundo para o Canadá. Nem que tenha sido pelos seus lindos olhos azuis.
Apesar de a revista Forbes já o considerar o 69º homem mais poderoso do mundo, enquanto Barack Obama tem ocupado os primeiros lugares, há quem compare o estilo informal de Trudeau ao do carismático presidente dos Estados Unidos. Percebe-se porquê: Justin casou com Sophie Gregóire, uma antiga personalidade televisiva, com quem tem três filhos pequenos e aparece muitas vezes em poses familiares descontraídas. Também interage com regularidade com outras crianças (até já foi fotografado a equilibrá-las pelos pés, apenas com uma mão).
Tal como Obama, admitiu, sem problemas, ter fumado marijuana. E como não foi só para experimentar, defende a sua liberalização.
Além disso, a coleção de retratos deste jovem primeiro-ministro contempla desde o registo de uns certeiros passos de dança étnica, a fotografias com animais e a poses em tronco nu (em que se vislumbra a sua enorme tatuagem no braço esquerdo e o corpo musculado).
É muito ativo no Twitter (“Os últimos seis meses foram um bom começo. Mas eles são só o começo. Estamos entusiasmados para continuar a trabalhar.”, foi o seu último post). Nessa rede social, também publicou algumas fotografias da visita que o príncipe Harry de Inglaterra lhe fez recentemente.
A nível internacional, a sua reputação atingiu a máxima cotação quando, em fevereiro, declarou que iria acolher 25 mil refugiados sírios no Canadá. E fez questão de ir ao aeroporto cumprimentar alguns deles – em mangas de camisa.