No início da noite, presta atenção e fica com os olhos postos no céu, pois, a partir das 21 horas, o «espetáculo» vai começar, com a Lua a ficar parcialmente na zona de sombra da Terra.
Ou seja, como explica Rui Agostinho, astrónomo e professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, vais poder ver «uma sombra com uma superfície arredondada a entrar pela Lua e esta a ficar escura».
O fenómeno acontecerá lentamente, e só às 22h31 «o eclipse estará no máximo» – altura em que 66% da Lua estarão escondidos – , terminando à 01h20, momento em que a Terra deixará de fazer sombra no seu satélite natural, a Lua.
O astrónomo explica que aquele planeta passa nesta zona de sombra duas vezes por ano, perdendo a iluminação do Sol.
Como é que isto acontece?
Trata-se de uma questão de posicionamento. Simplificando, podemos dizer-te que, para os eclipses parciais da Lua ocorrerem, é necessário que o Sol e a Lua (em fase de Lua Cheia) estejam alinhados, com a Terra no meio dos dois. Já percebeste? A Terra vai ficar à frente da luz, impedindo que o Sol ilumine a Lua e a torne tão brilhante como habitualmente a vemos.
Onde podes ver melhor o eclipse (com telescópios!)
Estoril
CIAPS – Centro de Interpretação Ambiental da Pedra e do Sal, Estoril, às 21h
Porto
Centro de Educação Ambiental da Quinta do Covelo, às 21h
Braga
Observatório do Planetário, Centro Ciência Viva de Braga, Gualtar, às 21h.
Aveiro
Centro Ciência Viva de Aveiro, às 21h (ponto de encontro junto à entrada Norte do Departamento de Física da Universidade de Aveiro).
Coimbra
Exploratório do Centro Ciência Viva, às 21h30.
Ponta Delgada
Piscinas do Pesqueiro, às 21h
Funchal
Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva, às 21h.
Atenção: as sessões de observação só serão bem sucedidas se as condições climatéricas o permitirem. Da nossa parte, ficamos a torcer para que o céu fique limpo!