Júnior e os seus amigos imaginários, Joana e Gão, andavam a passear pelo bairro, quando encontraram um tubo de ensaio no chão. Cheios de curiosidade, tocaram-lhe e inesperadamente foram ter a um laboratório científico.
No laboratório, depararam-se com dois cientistas malucos. Um era alto como uma palmeira e magro como uma agulha; o outro parecia tão inchado como um balão de ar quente. Eram os cientistas Zarolhas e Tridente.
Os três aventureiros começaram a desconfiar que aqueles doidos não deveriam ser mesmo cientistas, pois em cada mesa por que passavam encontravam várias páginas de jornal com notícias sobre o diamante Xuai Chuan, um dos mais valiosos de todo o mundo.
Assustados, decidiram abandonar o local. Contudo, prometeram que regressariam para descobrir o que os dois homens estariam a planear. Assim, a visita ao laboratório tornou-se numa rotina, pois, todos os dias, ao final da tarde, os três companheiros entravam ali às escondidas.
Foi numa dessas tardes que descobriram uma planta do Museu do Louvre, na qual estava assinalada uma passagem secreta para a sala onde o diamante Xuai Chuan iria ser exposto na semana seguinte. Esta pista permitiu-lhes perceber que os dois cientistas planeavam um roubo.
Saíram do laboratório apressadamente e dirigiram-se, com entusiasmo, para a esquadra da Polícia. Os agentes não acreditaram nas palavras dos jovens. Porém, Gão mostrou a planta do museu onde um círculo vermelho assinalava a sala da exposição. Nesse momento, os agentes perceberam que, por mais inacreditável que a história parecesse, era simplesmente a realidade. De imediato, enviaram o Corpo de Intervenção da Polícia para o local, tendo o laboratório sido cercado.
Zarolhas e Tridente renderam-se e foram presos. Júnior e os seus amigos sentiram-se uns verdadeiros heróis. Afinal, tinham sido eles a descobrir os criminosos mais perigosos da década!
Escola Secundária da Ramada, Odivelas
8ºA
Professora Ana Silveira