Fico sempre triste com a ignorância. Nela radica o mal, aprendi de Sócrates, o grego, o que preferiu ficar preso e beber a cicuta em vez de, como lhe exigiram, ir para a rua ferir o outro com mais ignorância.
A ignorância é uma bomba que nos explode nas mãos.
Julgar que se sabe tudo – que é um sinónimo de se ser fundamentalista – e que mais ninguém sabe nada, e por isso não merecem respeito, é não aceitar aquilo que de mais humano temos: a imperfeição. Não ataques a imperfeição do outro porque a tua também tem telhados de vidro; deixa antes entrar o sol.
Esta música é dedicada aos parisienses e à sua cidade Luz onde tanto aprendi e continuo a aprender.