Editorial
Seriedade e bom senso
Podem e devem existir divergências sobre os modelos de sociedade e de desenvolvimento económico. Mas não se podem desbaratar os milhões que vêm da Europa nem protelar novamente algumas decisões cruciais e estruturantes
Entre o "cool" e a matrafona
Se 2024 terminasse hoje, uma das palavras do ano seria o pronome pessoal “eles”. Os políticos exigem-nos ruturas que não desejamos fazer. E obrigam-nos a escolher entre o branco e o preto. O centro desapareceu. Por isso é que há tantos indecisos. Na dúvida, vota-se no mais cool
O silêncio dos indecisos e o ruído das mentiras
Tentar criar uma onda de desconfiança para com os imigrantes, em nome da segurança, é um caminho não só perigoso como ruinoso
Justiça cega, mas decente
À Justiça não lhe basta ser cega – precisa também de demonstrar que é decente, e depressa
Quando é que Trump entra na nossa campanha?
Poucos temas são tão esclarecedores para uma decisão de voto informada do que saber o que cada partido pensa que deve ser a relação da União Europeia com uns EUA liderados por Trump
A verdade ao preço da mentira
Se já sabíamos que a verdade é sempre a primeira vítima da guerra, temos de nos preparar para que seja também a primeira vítima da campanha eleitoral
Orgulhosamente todos
As sociedades mais dinâmicas, prósperas e atrativas são, precisamente, as que têm as populações com maior diversidade
O insubstituível valor da confiança
A missão é clara: manter e reforçar a confiança na VISÃO, como marca de referência, reconhecida pela credibilidade, independência, dinamismo, profundidade e diversidade
Independência e responsabilidade
Como Winston Churchill dizia sobre a democracia, também o jornalismo é a pior forma de transmitir informação credível e verificada à sociedade, com exceção de todas as outras
Uma lição de 2016 para uma campanha em 2024
Tendo em conta o atual ambiente político, o mais provável - ou até inevitável... - é que surjam alguns escândalos e “casos” escondidos até à véspera das eleições
O futuro não pode esperar. Editorial de Rui Tavares Guedes
São necessários projetos inspiradores, de longa duração, capazes de mobilizar uma geração e serem deixados como legado para as seguintes
Aqui me despeço. Editorial de Mafalda Anjos
Tenho a certeza de que esta equipa vai continuar na luta e na defesa dos seus valores, que vêm desde 1993 – isenção, rigor, qualidade, independência
Mais humildade e menos certezas
Não devemos sentir medo por ter dúvidas. Precisamos, isso sim, de ter a melhor informação para podermos construir as nossas certezas. Com humildade, tolerância e liberdade
O erro de Costa. Editorial de Mafalda Anjos
António Costa tem, neste momento, dois alvos e um desígnio. Os alvos são evidentes: o Presidente da República e o principal partido da oposição. O desígnio é marcar um bom legado
Eu vi o futuro e era tenebroso
O Homem é capaz do melhor, mas, sobretudo, do pior, nestes tempos de leveza e estupidificação, e por isso nenhum desfecho destes me parece totalmente inverosímil
O diabo dos populistas está nos detalhes sobre a Europa
Nunca como agora, nesta era de informação permanente, a atenção aos detalhes foi tão importante: pode ser a distinção entre a clareza e a ambiguidade… enganadora
A tragédia espanhola, ou como vender a alma ao diabo
Sánchez, que ficou em segundo lugar nas eleições gerais, corre riscos de ganhar o governo, mas perder o país
Influência desastrosa
O resultado desta Operação Influencer é, até ao momento, um autêntico desastre. Não só pelos efeitos irrecuperáveis no prestígio da Justiça e na governação, mas também pelo que contribuiu, de modo inédito, para o clima de crispação política
Portuguesas e portugueses, bem-vindos ao pântano
O maior beneficiado é André Ventura, claro está, que nem por encomenda poderia ter um desfecho mais favorável aos seus intentos
O dia seguinte
Às lideranças internacionais responsáveis cabe agora tirar lições do passado, da invasão do Iraque, e insistir que se trace um plano realista para depois da guerra
Israel e palestinos: a tragédia deles e o nosso desnorte
Ficou escancarada a absoluta incapacidade de a União Europeia conduzir uma política externa com o mínimo de coerência. As primeiras horas mostraram um nível embaraçoso de descoordenação e de desorientação