Esta será, com toda a certeza, uma das frases que andará no espírito e mente dos jogadores, apoiantes, sócios e de toda a família do Grupo Desportivo de Direito (GDD).
A única equipa da Divisão de Honra que esteve na final 6 sem qualquer jogador estrangeiro, o GD Direito, no passado sábado, fez o pleno das finais disputadas na época 2015/2016, ao conquistar o campeonato nacional com uma vitória sobre o CDUL no seu Estádio Universitário de Lisboa.
Assim, depois de vencer a Supertaça, a Taça Ibérica e a Taça de Portugal, o GD Direito conquistou o troféu mais importante da época, num jogo bem disputado no qual os “advogados” acabaram por ser mais fortes, cometendo menos erros e sendo taticamente mais assertivos.
Uma vitória que veio confirmar a boa fase pela qual passa o clube de Monsanto que, nesse mesmo dia e horas antes, venceu também o nacional de sub-23, fazendo crer que o futuro estará a ser bem preparado.
Bonito, também, foi ver o apoio maciço que, apesar da chuva, a família GDD fez questão de demonstrar à sua equipa principal. Por momentos o Estádio Universitário de Lisboa foi Monsanto!
E como se de uma história de fadas se tratasse, a final de 2015/2016 assinalou a despedida de um dos maiores nomes de sempre do rugby nacional, o João Correia “Pipas”. Um jogador de enorme valia mas, especialmente, um homem com capacidades humanas fora de série. E no seu último jogo, o “Pipas” esteve enorme, cabendo-lhe a ele uma fatia grande da vitória alcançada pelo Direito. Vai fazer falta ao rugby nacional!
E terminada a época do XV em Portugal, as baterias apontam agora para os 7´s.
A nossa seleção nacional vai a Paris e Londres lutar pela permanência na elite mundial. Uma oportunidade única e que, a concretizar-se, premiará a capacidade de resistência dos muitos jovens que, ao longo do ano, fizeram parte da equipa lusa que foi disputando as várias etapas do circuito mundial.
É certo que, para a derradeira etapa, a equipa será reforçada pelos experientes Nuno Sousa Guedes, Car Murray, Duarte Moreira e João Lino. Mas, a conseguir-se o objectivo da manutenção, mérito lhes seja dado!
Boa sorte a todos.
Entretanto, por cá, coisas boas e bons exemplos continuam a acontecer e a demonstrar que, no rugby, ainda há pessoas distinta. Foi o caso de, depois de se aperceber da agressão de um seu atleta a um adversário, o presidente de um clube ter ido com esse seu atleta à casa do adversário, contribuindo para o aperto de mão entre ambos os atletas e o pedido de desculpas sinceras por parte do agressor. Sem recurso a queixinhas ou chibanços na secretaria (por parte do clube do jogador agredido), os envolvidos deram uma grande demonstração de desportivismo. Uma lição que os acompanhará toda a vida. Parabéns aos envolvidos.