Um teste de personalidade pode mudar o destino. Na carreira profissional, nas relações pessoais ou afetivas, na descoberta de uma vocação ou na procura do sucesso pessoal e social. Todos nós já preenchemos aqueles testes de escolha múltipla e cruzinhas, nem que seja de uma forma lúdica, como num jogo. Uns são mais fiáveis do que outros, mas devem ser levados muito a sério – e são-no por todos os departamentos der recursos humanos desta vida competitiva. Os empregadores apreciam as boas indicações que um teste pode revelar sobre a liderança nata. Ativistas e aventureiros têm vantagem. A jornalista Clara Soares – que sabe do que fala, até por causa da sua formação em Psicologia Clínica… – foi ao encontro de consultores, investigadores, e coaches para apurar quais os testes mais usados e com que fins. Entre exemplos e técnicas, qualidades requeridas na obtenção de um emprego e depoimentos curiosos, ficamos a saber, também, quais os 16 perfis mais populares, aprendemos a “treinar” a personalidade e, claro, não falta um teste onde o leitor poderá descobrir qual o seu tipo de perfil. Uma matéria irresistível, como tema principal de capa.
Especial eleições
Uma campanha eleitoral – ou quatro anos de legislatura – também podem revelar o tipo de perfil do político ideal. Diz-se, por exemplo, que o perfil de Rui Rio, bem como as suas característica de personalidade, reveladas nas últimas semanas, pode ter-lhe valido uma derrota menos má do que as sondagens anunciavam, antes de o público o conhecer melhor. Mas do que tratamos, neste dossiê especial sobre mas eleições do último domingo, é de falar para o futuro. Em várias peças muito bem informadas, os jornalistas Octávio Lousada Oliveira e Pedro Raínho, que acompanharam a campanha a par e passo e assinaram, a propósito, perto de cinco dezenas de reportagens, no site da VISÃO, explicam como António Costa procura formar uma geringonça de segunda geração, o que vai acontecer à direita e quem são, afinal, realmente, os três deputados eleitos pelos partidos estreantes no hemiciclo parlamentar. A não perder.
O cerco a Trump
Um exaustivo dossiê da revista TIME, que publicamos, em exclusivo, para Portugal, conta-nos tudo sobre os segredos da “conspiração ucraniana” que despoletou um processo de destituição de Donald Trump. O quem é quem do complô das teorias da conspiração, e toda a história da trama urdida em volta de Hunter Biden, filho do pré-candidato democrata à Casa Branca, em 2020, Joe Biden.
Grandes empresas que não dão lucro
Sabia que algumas valiosíssimas empresas globais, como são exemplos a UBER, a Tesla, o a Spotify, quase não rendem um dólar de lucro – e algumas até perdem milhões? Pois é. Empresas gigantes que não param de perder dinheiro é o tema de uma matéria desconcertante, assinada pelo jornalista Rui Barroso. A Lyft e a Farfetch juntam-se a este curioso ramalhete de grandes multinacionais que desmentem, todos os dias o sacrossanto objetivo do capitalismo: fazer dinheiro. O objetivo é o futuro. E o remédio é ter muito capital para investir… e ter paciência.
Adeus gravata
A Margarida Vaqueiro Lopes e o Paulo Zacarias Gomes desatam o nó da gravata e contam como cada vez mais empresas e organizações continuam a abandonar as normas rígidas de vestuário em nome da cultura interna e da modernização. Em Portugal, no BCP, a gravata foi a primeira vítima: o maior banco privado português, tão conhecido pelo formalismo dos seus colaboradores, ao balcão, decidiu dispensar o uso do conhecido acessório masculino. E este vosso amigo, que o usa algumas vezes, um dia destes fá-lo-á… só para ser rebelde e irreverente!
Ser rainha outra vez
A abrir a nossa secção Vagar, que trata os temas de Cultura, uma peça sobre Helen Mirren, que desempenha o papel de Catarina, a Grande, numa das séries mais aguardadas do ano. A atriz britânica tem uma carreira marcada pela interpretação de mulheres memoráveis da História Universal e, ao 74 anos, regressa ao papel de uma rainha, aliás, imperatriz – ou czarina. Isto depois de já ter ganhado prémios a interpretar as duas Isabéis, monarcas do Reino Unido, em Elisabeth, uma mini-série, e no filme A Rainha.
Freitas por quem o conheceu
Na semana em que morreu Diogo Freitas do Amaral, o nosso conselheiro editorial José Carlos de Vasconcelos (JCV) assina um artigo muito pessoal, cheio de memórias, sobre o fundador do CDS, com quem privou ao longo de mais de 40 anos. Foi JCV, aliás, quem, em 1974, deu a cacha da fundação do partido de Freitas e de Amaro da Costa, na 1.ª página do Diário de Notícias, a cuja direção o jornalista acabara de chegar. Um artigo para ler e guardar, na última homenagem a um dos fundadores da nossa democracia
Fabrico próprio
Falar do Porto é falar também das suas confeitarias. No tema de capa da VISÃO Se7e, a Florbela Alves visitou as melhores confeitarias com História e histórias para contar. As fotografias são da Lucília Monteiro – ora veja aqui.
Opinião gourmet
A escritora e colunista da VISÃO Dulce Maria Cardoso assina mais um texto notável, onde nos conta histórias da sua relação com a avó, a sua primeira leitora. A nossa diretora, Mafalda Anjos, reflete sobre o resultado eleitoral e sobre o advento dos pequenos partidos: como resistirão ao confronto das ideias, no Parlamento, e ao crivo de um maior escrutínio público? Também sobre as eleições nos fala Pedro Norton, centrando-se, sobretudo, nos dilemas de Rui Rio e do PSD. E o Ricardo Araújo Pereira descreve-nos uma ida ao cinema, onde (sem querermos ser spoilers…) ficou com um amargo de boca sobre a grande questão não resolvida do último filme do Rambo: “Ó John, olha lá: tu fizeste uma plástica, pá?”
Boas leituras e vemo-nos na próxima semana!
