A dieta não é um chapéu que caiba em qualquer cabeça. Deve, pelo contrário, ser feita à medida das necessidades de cada um. Mas, como escolher, quando a oferta é tanta e pode roçar até o estapafúrdio? E, se num dia nos dizem para cortarmos nos hidratos e, no seguinte, já advogam que é para fugir das gorduras, em qual das soluções reside a maior evidência científica? A VISÃO encontrou a solução para tantas dúvidas, quando o assunto é como controlar o que comemos. Pegou no ranking das melhores dietas para 2019, elaborado pelo U.S. News & World Report, baseado na opinião de 25 especialistas na matéria, e trouxe-o até aos nossos leitores. No tema de capa desta edição, poderá escolher-se entre oito regimes alimentares, os mais bem cotados numa lista de 41 opções, consoante o objetivo de cada um – perder peso, comer saudável, dar boa vida ao coração, viver com a diabetes, preferir as verduras, ser fácil de seguir.
Apesar de todas estas possibilidades, é importante reter que a “nossa” dieta mediterrânica é a vencedora absoluta e a que fica em primeiro lugar em várias dessas categorias. Boas notícias para um povo que deveria cumprir os seus preceitos sem esforço: comida de proximidade, com base em pouca carne, algum peixe, muitas verduras e pão, sempre. E, já agora, brindemos com vinho, à mesa, em sã convivialidade.
Moçambique reergue-se
A nossa equipa de enviados especiais, Vânia Maia e Luís Barra, dedica-se esta semana a olhar para o futuro daquele território que quase desapareceu na sequência do ciclone Idai, mas que começa, aos poucos, a renascer. Ainda é de fome que se fala nesta reportagem, e de como os agricultores tiveram de se transformar em pescadores, por força dos terrenos alagados pelas inundações, para sobreviver.
As plantas da nossa política
Se Marcelo Rebelo de Sousa ou António Costa fossem plantas, quais seriam? É Bagão Félix, um economista apaixonado por botânica, convicto democrata-cristão e, também, aficionado do Benfica, quem responde, num ápice. Para ler na entrevista que dá esta semana a José Plácido Júnior.
Há lições de economia a retirar de “A Guerra dos Tronos”
Da próxima vez que se sentar em frente à TV, para assistir a episódios da série que está quase a chegar à sua última temporada, não pense nela apenas como um êxito planetário. Afinal, A Guerra dos Tronos, como explica o jornalista Nuno Aguiar, debruça-se sobre uma história de poder, que tem de lidar com uma crise de finanças públicas e um modelo de crescimento económico.
Agência de emprego Loures
A rede de nomeações e avenças de autarcas da CDU de outros pontos do País vai do gabinete de Bernardino Soares às várias empresas detidas pelo município. Por outro lado, já chegaram à PGR dois pedidos de investigação a alegadas incompatibilidades de deputados da assembleia municipal, responsáveis pela fiscalização do seu próprio trabalho, descobriu Octávio Lousado Oliveira.
O filme que não é sobre Ronaldo, mas parece
Dolores Aveiro desfilou na passadeira vermelha do festival de cinema de Cannes e foi à antestreia mundial de Diamantino. Sabendo que a senhora não faz parte da cena cinematográfica internacional, esta ida à cidade da Riviera Francesa não terá sido por acaso. Gabriel Abrantes, o realizador, desvaloriza essa coincidência e garante que o filme não é sobre a estrela Cristiano Ronaldo. Mas Manuel Halpern, que já o viu, acha que sim. Para ler e depois tirar teimas nas salas de cinema.
Brasil no Porto
No tema de capa da VISÃO Se7e desta semana, traçámos um roteiro no Porto, em tons verde e amarelo, com os novos restaurantes, as festas e os músicos que nos trazem os sabores e os ritmos do Brasil. Como a Orquestra Bamba Social, que reinterpreta clássicos da música brasileira e tem também temas originais. Ora ouça aqui.
Eles opinam
Esta semana, temos o prazer de apresentar outra estreia nas páginas de opinião da revista. José Eduardo Agualusa assina a crónica Nem Tudo É Ficção, com o título Os universos suspensos da Síria. E começa assim: “Santo Alípio, o estilista, permaneceu em pé, orando, durante
54 anos, no alto de uma grande coluna de pedra.”
“Os moderados são os novos apátridas”, diz Adolfo Mesquita Nunes, queixando-se de sentir isso na sua pele, quando rejeitou Bolsonaro ou Orbán.
“Antes da primeira guitarra, aos 11 anos, a minha vida é um borrão distorcido e desfocado”, conta-nos o músico Miguel Araújo na sua crónica quinzenal.
Antes de nos despedirmos com um mais que certo “até para a semana”, saiba que já está nas bancas a VISÃO Biografia, uma nova publicação trianual que, nesta edição inaugural, se dedica à vida e obra de Leonardo da Vinci.