Se7e ideias razoáveis o mais possível
Olá, bom-dia
A “era dos extremos” de Hobsbawm era o século XX, que na verdade já lá vai há quase duas décadas. A expressão aplica-se bem a 2017, ano da euforia e do desespero, titulávamos nós, há duas semanas, na capa da VISÃO. Esta semana – ao mesmo tempo em que, do lado de lá do Atlântico, até à Florida a neve chega – ficámos a saber que, por cá, “incêndios” é a palavra do ano que passou. Nunca mais esqueceremos esses fogos, que continuam a arder sem se ver. São dois dias, esta vida, que tanto tem de tragédia como de comédia. E, por isso, antes que esta newsletter fique sem esperança, diga-se que, como sempre, existem aqui razões para andar por aí, sete ideias razoáveis o mais possível, que de extremismos já está (infelizmente) o mundo cheio. Tenha um excelente 2018, visite-nos no site da VISÃO Se7e e, mais logo, no Jornal da Noite, da SIC.


Restaurante Ladurée, na Avenida da Liberdade
Os macarons têm um preço upa-upa, mas a qualidade deve estar acima de qualquer suspeita. A graça é que, em Lisboa, a casa de chá Ladurée é restaurante e, por isso, escreve a Susana Lopes Faustino, tem muito mais do que macarons: vol-au-vent e croque-monsier, bien sûr, e uns quantos pratos portugueses.


Topo, no Centro Cultural de Belém
Herdou o nome do irmão mais velho do Martim Moniz, e assume-se mais como um restaurante do que como um bar. No Centro Cultural de Belém, o novo Topo tem vista para o Tejo (Trafaria logo ali, é tão bonita a vista de Belém) e, na ementa, que afinal é o que mais importa, privilegia a comida portuguesa.

Chapitô à Mesa
A propósito das festas, lembrou-se o Manuel Gonçalves da Silva de regressar ao Chapitô à Mesa, que não só está muito bem como se recomenda. O chefe Bertílio Gomes continua a assegurar, diz o Manuel, boas refeições, serviço delicado e atento. Com a novidade do menu do dia e das opções para partilhar.

O gosto de... Nuno Lopes
Esta semana, O Gosto dos Outros, secção predileta da nossa VISÃO Se7e, pertence a Nuno Lopes, ator que admiro e que, nas horas vagas, ainda tem o bom senso de nos dar música. “Senti que estava a ver o mundo pela primeira vez”, conta ele, sobre a Amazónia, um dos seus seis lugares de eleição.


Os nossos 'Se7es'
Ser jornalista também é andar um ano inteiro à procura do que há de novo nas cidades: lojas, restaurantes, esplanadas, bares, livrarias, galerias… E, depois, eleger o que mais gostámos de conhecer. É difícil, ah pois é, mas os leitores agradecem. Eis os nossos Se7es – o de Lisboa e o do Porto.

Os melhores livros de 2017
Ainda em jeito de balanço do ano que passou, a Sílvia Souto Cunha escolheu os sete melhores livros de 2017. Não li todos, mas gosto de um em particular (aceitam-se apostas na minha caixa do correio), e, assim como assim, a seleção inclui ficção portuguesa e estrangeira, ensaio e poesia. Tudo em bom


Hotel Iberostar, em Lisboa
É o primeiro hotel em Portugal da cadeia que, garantem os responsáveis, possui mais de uma centena em todo o mundo. Fica na Rua Castilho, onde durante anos funcionou um parque de estacionamento ao ar livre, e, aos domingos, tem uma coisa chamada spabrunch que me parece mui aliciante.