Lisboa, 09 nov (Lusa) — O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, defendeu hoje a necessidade da união bancária europeia avançar rapidamente, ainda que inclua um período de transição de cinco anos para a “mutualização de responsabilidades” dos sistemas de supervisão nacionais.
“Para um país como o nosso, é fundamental que a união bancária europeia avance, porque [ela] é decisiva para assegurar que as relações entre política orçamental e estabilidade financeira, entre as políticas de finanças públicas e de estabilidade financeira, não são perturbadas, porque são totalmente independentes”, afirmou o governador num debate promovido pelo Banco de Portugal em Lisboa sobre Estabilidade Financeira.
Carlos Costa defendeu ainda ser “essencial” assegurar que o fundo de garantia de depósitos da União Europeia, o fundo de resolução de conflitos e o mecanismo europeu de supervisão bancária sejam “instalados tão rapidamente quanto possível”.