Pequim, 28 mar (Lusa) – Um porta-voz do Congresso Mundial Uigur afirmou hoje que os 20 membros condenados à prisão na China por “incitar ao separatismo em Xinjiang”, apenas visualizaram ou fizeram o ‘download’ de vídeos do YouTube e áudios da Radio Free Asia.
Num comunicado, Raxit Dilshat, da organização no exílio, apontou que os 20 elementos daquela etnia, condenados esta semana, na região de Xinjiang, no noroeste da China, e que permaneceram detidos por vários meses antes do julgamento, não tiveram acesso a um advogado e desconheciam que as páginas da Internet que visitaram se encontravam “proibidas” pelo governo chinês.
Por outro lado, o presidente da Associação de Uigures nos Estados Unidos (UAA), Alim Seytoff, sublinhou que este tipo de sentenças “tentam aterrorizar os cidadãos uigures para que não encontrem uma forma alternativa de explicarem o que sucede no seu território”.