Porto, 23 out (Lusa) — O tribunal de Valongo decide na quarta-feira o caso de dois feirantes e de um seu colaborador que alegadamente sujeitaram seis homens fragilizados a trabalho escravo.
Num julgamento marcado pela escassez de prova, o próprio coletivo de juízes decidiu libertar os dois principais arguidos – uma mulher de 53 anos, e de seu genro, de 34 — por entender que as exigências que determinaram a sua prisão preventiva “sofreram uma atenuação” durante as audiências.
A fragilidade da prova foi também reconhecida pelo Ministério Público, ao pedir, nas alegações finais, a condenação dos dois feirantes apenas por uma parte dos crimes que lhes foram imputados e ao admitir que o colaborador daqueles arguidos deveria ser absolvido.