Lisboa, 21 nov (Lusa) – A exigência da Ongoing para que a empresa familiar de Francisco Pinto Balsemão, a Balseger, lance uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o grupo de media Impresa não tem fundamento, aponta o Tribunal de Lisboa.
Em deliberação datada de quinta-feira passada, e a que a agência Lusa teve acesso, a 3ª vara cível do Tribunal de Lisboa confirma a decisão de setembro de 2011 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Na ocasião, o regulador havia dito que não se podia considerar que a sociedade Balseger adquiriu o controlo da Impresa “pois, em última análise, não é a si que lhe compete decidir […] o sentido em que esse controlo é exercido, uma vez que ela é dominada, por ora, pela mesma pessoa humana que já dominava a Impresa antes da constituição da Balseger”.