Lisboa, 13 dez (Lusa) — Os trabalhadores da EPUL acusaram hoje o presidente da câmara (PS) de ter decidido a extinção daquela empresa pública “de forma secreta” e sem discutir a decisão com os outros partidos com representação na Assembleia Municipal e com a administração.
Num comunicado hoje divulgado, os trabalhadores da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa defendem que “António Costa avançou para o processo de extinção da EPUL ainda antes da própria votação em sessão de Câmara e da indispensável votação na Assembleia Municipal de Lisboa, num processo democraticamente questionável”.
O autarca anunciou no final de novembro a intenção de extinguir a EPUL, assegurando a integração da atividade da empresa na autarquia, para “preservar património” e “direitos dos trabalhadores”.