Lisboa, 25 jul (Lusa) — O coordenador do Colégio de Hepatologia da Ordem dos Médicos defendeu hoje a criação de um plano nacional de prevenção e diagnóstico das doenças do fígado e a introdução do teste da hepatite C nas análises de rotina.
“A doença do fígado mata de várias maneiras”, através da cirrose, que tem várias causas, sendo a principal o álcool, seguida das hepatites B e C e do cancro do fígado, que tem vindo a aumentar em Portugal”, disse Rui Tato Marinho, que falava à agência Lusa a propósito do Dia Mundial das Hepatites, que se assinala no domingo.
O facto de ser uma doença “muito complexa” e das que “mais mata” – constitui a sétima causa de morte em Portugal – necessita de um “planeamento estratégico”, que integre os profissionais de saúde e os decisores políticos, sustentou o hepatologista, observando que já existem vários programas nacionais de saúde para diversas áreas, como o VIH e a tuberculose.