Lisboa, 01 jul (Lusa) — O bastonário da Ordem dos Economistas defende que a reforma da Segurança Social se impõe, que tem que se “fazer alguma coisa antes que a situação não seja controlável e sustentável”.
A reforma impõe-se porque “estamos numa crise profunda, sem produção de riqueza suficiente para poder permitir que a Segurança Social continue, de maneira sustentável, a fazer o pagamento das pensões”, afirmou Rui Martinho em declarações à Lusa.
O responsável, que é um dos organizadores da conferência ‘Repensar a Segurança Social: Construir um Novo Contrato entre Gerações’, a par da Fundação Gulbenkian e da revista Economia e Segurança Social, que hoje decorre em Lisboa, disse, no entanto, que se deve levar em conta que “há sempre períodos transitórios”.