Lisboa, 19 nov (Lusa) — O advogado dos arguidos alemães no processo de venda dos submarinos ao Estado português entende que não existem motivos para realizar o julgamento, porque foram revistas as contrapartidas do contrato, que motivaram o processo.
O caso das contrapartidas resultantes da compra em 2004 pelo Estado português de dois submarinos alemães ao German Submarine Consortium (GSC) começa hoje a ser julgado nas Varas Criminais de Lisboa.
Hoje de manhã em declarações aos jornalistas, o advogado dos três arguidos alemães, Nuno Godinho de Matos, defendeu que não existiam motivos para se realizar o julgamento porque o contrato de contrapartidas celebrado entre a empresa alemã e o Estado português foi entretanto revisto, depois da pronuncia.