Lisboa, 18 mar (Lusa) — A resignação de Godinho Lopes da presidência do Sporting é o espelho da instabilidade diretiva que se vem acentuando desde a saída de Soares Franco, em 2009, sempre a par dos maus resultados no futebol.
A 23 de março, os sócios do Sporting vão eleger, de entre Bruno de Carvalho, Carlos Severino e José Couceiro, o terceiro presidente do clube no espaço de quatro anos, ao longo dos quais o futebol “leonino” profissional não conquistou qualquer título, uma realidade que é, simultaneamente, causa e consequência da crise diretiva e da crise financeira.
Eleito em março de 2011, Luís Godinho Lopes cumpriu apenas dois dos três anos de mandato e o anúncio da sua saída, numa renúncia conjunta dos órgãos sociais, aconteceu quando já estava marcada uma reunião de Assembleia Geral extraordinária com objetivo de destituir o Conselho Diretivo, naquela que é a pior época do futebol do Sporting.