Porto, 24 nov (Lusa) – O ex-primeiro-ministro José Sócrates afirmou no sábado que as democracias corrigem os excessos quando os cometem, considerando que “os abusos são sempre cometidos nos momentos de aflição e de pânico”, em nome de “um suposto interesse geral”.
José Sócrates falava no sábado à noite, no Porto, durante a apresentação do seu livro “A Confiança no Mundo, Sobre a Tortura em Democracia”, sessão que contou com muitos nomes da família socialista, entre os quais o ex-presidente da Câmara do Porto Fernando Gomes, o líder da bancada parlamentar do PS, Alberto Martins, o vereador da autarquia portuense Manuel Pizarro, a ex-ministra da Cultura Gabriela Canavilhas e ainda nomes como Francisco Assis, Renato Sampaio e José Lello.
“As democracias mesmo quando cometem excessos, corrigem esses excessos. E os abusos são sempre cometidos nos momentos de aflição, nos momentos de pânico, sempre em nome de um suposto interesse geral, de um suposto interesse de segurança, sempre num momento de exceção”, defendeu.