Lisboa, 10 dez (Lusa) – A sobrevivência do estado social vai depender de “como é que a sociedade lida com uma população mais envelhecida, mas mais capaz”, considerou hoje o economista Pedro Pita Barros.
“Quantas pessoas aqui pensam chegar aos 65 anos e mudar-se para um banco de jardim para jogar cartas?”, perguntou Pita Barros à audiência de um colóquio sobre “Sustentabilidade do estado social” na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
O economista recordou que, quando a Alemanha de Bismarck criou um sistema de segurança social, a esperança média de vida dos alemães estava nos 60 anos. Atualidade, os portugueses que cheguem aos 65 anos “podem esperar viver mais 20”.