Lisboa, 28 de junho (Lusa) – Cerca de cinco centenas de trabalhadores de cantinas e refeitórios escolares de todo o país juntaram-se esta tarde em frente ao Ministério da Educação em protesto contra “as más condições de trabalho, a exploração e o empobrecimento”, segundo a FESAHT.
“Estamos aqui a reclamar que os cadernos de encargos, que são feitos entre o Estado e as empresas concessionárias [de serviços de refeições nas escolas], consagrem salários dignos, horários compatíveis, condições de salário justas e valorizadoras e carreiras profissionais que sejam respeitadas por todos”, afirmou à Lusa, Joaquim Pires, coordenador da FESAHT — Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, afeta à CGTP.
Arménio Carlos, secretário-geral da intersindical, que esta tarde se juntou FESAHT, sublinhou também este aspeto do protesto, instando o Estado a intervir “para que os contratos de concessão que faz para a prestação de serviços de refeitório e de ‘catering’ tenham em consideração os direitos dos trabalhadores. Isso não está a acontecer”, acusou.