Lisboa, 29 mai (Lusa) — Os sindicatos da educação e o Ministério da Educação e Ciência (MEC) não chegaram a acordo sobre a definição de serviços mínimos para a greve geral de professores, tendo sido nomeado o colégio arbitral que vai tomar a decisão.
“Os sindicatos todos, em uníssono, consideraram que não havia serviços mínimos. E o ministério considerou que sim, e apresentou a sua proposta”, disse à Lusa o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, a propósito da reunião que hoje decorreu na Direção-Geral da Administração Pública relativa à definição de serviços mínimos para a greve geral de professores a 17 de junho, primeiro dia de exames nacionais do secundário.
“Não houve acordo e foi constituído o colégio arbitral”, disse também o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva, que espera agora a notificação que será enviada a sindicatos, federações sindicais e MEC para audição das partes pelo presidente do colégio arbitral, que irá depois tomar a decisão.