Joanesburgo, 04 out (Lusa) – Responsáveis de seis empresas portuguesas de diversos setores de atividade efetuam uma visita de estudo à África do Sul e a Moçambique, estando muitas delas a pensar instalarem-se no “triângulo estratégico” que inclui também Angola.
“Moçambique, que visitaremos depois da África do Sul, é um país onde gostaríamos de trabalhar, com o qual simpatizamos e percebemos que está em franco crescimento, tem necessidades energéticas grandes e, uma vez que a infraestrutura da rede elétrica não chega a todos os pontos do seu vasto território, presumimos que os sistemas de produção pela via renovável, mais localizados, poderão ser uma mais-valia”, referiu à Lusa Nélio Marques, CEO da Homar Lda, uma empresa de energias renováveis com sede em Catarruchos, Arazede, e que faz parte da missão.
Para este empresário, um dos objetivos da missão, promovida pela AIP, Feiras, Congressos e Eventos, será também determinar quais as necessidades energéticas da África do Sul, país que poderia servir como base de distribuição regional ou mesmo para produção dos equipamentos desenvolvidos pela Homar, que incluem não só os sistemas fotovoltaicos como o equipamento que os complementa.