Ponta Delgada, 04 mai (Lusa) — A SATA disse na sexta-feira estar a cumprir as decisões do tribunal face aos serviços mínimos durante a greve dos trabalhadores da empresa, mas reconheceu não poder “ir a todas as ilhas” devido a limitações decorrentes da paralisação.
Em comunicado, a SATA reagiu à plataforma de sindicatos, que acusou a companhia aérea de não estar a cumprir os serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral de Ponta Delgada, dizendo que esses serviços mínimos se enquadram no “planeamento operacional” da empresa, sendo “aquele que enquadra e permite o cumprimento das obrigações de serviço público, o qual implica, para a realização de uma média de 40 voos diários, operar várias vezes nas ilhas de S. Miguel, Terceira e Faial”.
“Deste modo, tendo em conta a decisão do Tribunal Arbitral, que limita o número de vezes a operar em cada ilha, isto é, apenas ‘as ligações aéreas que permitam duas descolagens e duas aterragens nas ilhas de S. Miguel e Terceira, e uma aterragem e uma descolagem em cada uma das restantes ilhas’, a operação da SATA Air Açores (…) fica, automaticamente, limitada, não podendo, por isso mesmo, ir a todas as ilhas no período de greve”, escreveu a empresa.