Bissau, 22 set (Lusa) – Olelo Cá, 39 anos, vê como um luxo um saco de arroz de cinco quilos, na Guiné-Bissau.
Custa 22 euros e não está ao alcance da família de sete filhos: “não temos dinheiro para comprar arroz”, refere à agência Lusa, com uma longa pá artesanal nas mãos, no meio de uma bolanha – campo pantanoso de cultivo de arroz.
Ao redor dele há muitos outros homens e crianças, com pernas enlameadas, a cavar sulcos onde vai crescer o arroz que esperam começar a apanhar em novembro, junto ao bairro da Zona 7, às portas da capital, Bissau.