Coimbra, 27 out (Lusa) — O “Governo ainda insiste na fusão das águas” e “PJ apanha cúmplice de burlões” são títulos destacados hoje no Diário de Coimbra (DC) e no Diário As Beiras.
“A necessidade de harmonizar taxas de água e de saneamento a nível nacional para acabar com injustiças ao nível do tarifário e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade de todo o sistema nacional. É este o argumento das Águas de Portugal para avançar com a fusão dos vários sub-sistemas de água e saneamento do país”, lê-se no DC.
Segundo este jornal, na sexta-feira, “nas Águas do Mondego, a administração das Águas de Portugal apresentou o estudo que sustenta esta opção, mas ouviu, dos autarcas, um claro ‘não’, tal como o presidente da Câmara de Coimbra anunciara na véspera. Os presidentes de Câmara referem que ‘a fusão da Águas do Mondego, empresa financeiramente equilibrada e com resultados líquidos positivos, com duas empresas que apresentam resultados negativos, obrigará a que os cidadãos dos municípios servidos pela Águas do Mondego ‘paguem’ prejuízos que lhes são alheios na fatura de água e saneamento'”.