Lisboa, 20 jun (Lusa) — A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) “não deu como provada a existência de pressões ilícitas do ministro Miguel Relvas” sobre o jornal Público, segundo uma deliberação hoje emitida.
Numa nota de imprensa sobre a deliberação do caso envolvendo o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, o conselho regulador da ERC considera que “não se comprovaram as denúncias de que o ministro tenha ameaçado promover um ‘blackout’ informativo de todo o Governo em relação ao jornal, e divulgar na Internet um dado da vida privada” de uma jornalista do Público, Maria José Oliveira.
A ERC assinala no entanto o “tom exaltado” de Relvas (o ministro que tutela a comunicação social) e a ameaça de deixar de falar com o Público.