Ponta do Sol, 02 out (Lusa) — O consultor de desporto automóvel Carlos Barros rejeitou hoje ter havido “pressa” na substituição do eixo traseiro do carro envolvido no acidente no rali Vinho Madeira em 1998, que provocou dois mortos e um ferido grave.
“Não foi à pressa, foi depressa, porque na prova tudo é depressa”, afirmou Carlos Barros, que era diretor técnico/chefe de mecânicos da equipa Peugeot, na primeira sessão do julgamento das ações de responsabilidade civil que hoje começou no Tribunal da Ponta do Sol.
As ações, que reclamam indemnizações totais na ordem de meio milhão de euros, entraram no tribunal em 2001, três anos após o acidente que vitimou uma criança de 7 anos e uma jovem de 20. A irmã desta ficou ferida gravemente. O Ministério Público arquivou o inquérito em 1999.