Luxemburgo, 20 jun (Lusa) — O diretor-executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) manifestou-se hoje convicto de que, “muito provavelmente, países como Portugal e a Irlanda já não fariam parte da união monetária” se não fossem os fundos de resgate europeus.
Klaus Regling, que falava numa conferência de imprensa no Luxemburgo a seguir à primeira reunião anual do Conselho de Governadores do MEE, constituído pelos 17 ministros das Finanças da zona euro, disse acreditar que o FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira, temporário) e o (novo) mecanismo europeu de estabilidade, permanente, “atingiram os objetivos para o qual foram criados”, e terão mesmo evitado a saída de países do espaço monetário único.
Segundo Regling, os fundos “ajudaram os Estados-membros a proceder a ajustamentos, contribuindo assim para a estabilização da zona euro como um todo”, tendo até hoje o FEEF e o ESM desembolsado “um pouco mais de 200 mil milhões de euros nos seus programas para Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha e Chipre”.