Lisboa, 29 out (Lusa) — Quase um terço dos atestados médios analisados pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) foram emitidos sem registos sobre a situação clínica do utente, situação “deveras preocupante”, revela um relatório oficial.
Segundo o documento divulgado na página na Internet da IGAS, dos 384 certificados de incapacidade temporária avaliados, cerca de 30% (107) foram emitidos “sem evidência de quaisquer registos clínicos de suporte”.
Além disso, os poucos registos encontrados são, na sua maioria, insuficientes e não revelam qualquer fundamentação que sustente a emissão dos certificados de incapacidade temporária.