Santarém, 23 out (Lusa) — A concelhia socialista de Santarém critica o facto de a autarquia social-democrata ter recorrido a uma sociedade de revisores oficiais de contas para elaborar os planos financeiros de suporte à candidatura ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).
Em comunicado, além de criticar o recurso ao PAEL e ao saneamento financeiro, num valor total de 45 milhões de euros (que irão implicar o pagamento de 18 milhões de euros de juros), o PS de Santarém repudia o pagamento de 55.000 euros a uma sociedade da Guarda para elaborar estudos que, no seu entender, poderiam ser feitos por técnicos da autarquia.
Para o PS, mesmo que não tivesse técnicos para fazer o estudo, a autarquia deveria ter recorrido a sociedades do concelho, sublinhando que a verba assim despendida poderia ter servido para saldar dívida a fornecedores, associações e juntas de freguesia.