Bruxelas, 17 jan (Lusa) — O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje em Bruxelas que Portugal poderá dar apenas “algum contributo” na missão europeia da formação do exército do Mali, sublinhando que, por uma questão de coerência na contenção orçamental, seria “incompreensível” ir mais além.
“Portugal tem problemas orçamentais, que estamos a ultrapassar passo a passo, mas que implicam restrições em todos os setores, e não seria por isso compreensível nem expectável um empenhamento de Portugal muito significativo ou em operações de combate”, afirmou Paulo Portas.
O ministro falava no final de uma reunião extraordinária dos chefes de diplomacia da União Europeia, na qual foi aprovado o envio acelerado de uma missão militar para treinar o exército do Mali, composta por 450 efetivos, incluindo 200 instrutores.