Xapala, México, 25 jun (Lusa) — O ministro do Estado e Negócios Estrangeiros defendeu que as decisões económicas não devem ser tomadas por preconceito e que se houver uma empresa não europeia que apresente melhor propostas num processo de privatização deverá ganhar.
“Não há decisões económicas tomadas por preconceito, se houver uma companhia europeia, e outra que não é europeia, por exemplo da América Latina, por exemplo do México, que se candidata a uma privatização, se a proposta não europeia tiver mais postos de trabalho, mais investimento, mais financiamento, mais potencial, então é essa que deve ganhar”, referiu na segunda-feira à noite Paulo Portas, no início de uma visita oficial de três dias ao México.
O chefe da diplomacia portuguesa iniciou na segunda-feira uma visita oficial de três dias ao México, com uma agenda dominada pela componente de diplomacia económica e com a presença de uma delegação que inclui cerca de 60 empresários.