Nicósia, 25 mar (Lusa) – Os principais líderes políticos cipriotas assumiram hoje o acordo alcançado em Bruxelas como o mal menor perante o único cenário alternativo, a bancarrota incontrolada do país.
“Conseguimos o melhor possível dentro do pior dos cenários. O ‘não’ do parlamento foi um erro. Tornou tudo mais difícil”, disse o ministro do Interior cipriota, Socratis Jasikos, à edição digital do diário Politis.
Jasikos aludia à recusa do parlamento, na passada terça-feira, ao plano inicial do Eurogrupo de impor um imposto sobre todos os depósitos bancários, proposta que tinha evitado o encerramento do segundo maior banco de Chipre, o Laiki Bank, com a perda de postos de trabalho e ampla reestruturação do maior banco do país, o Banco de Chipre.