Pequim, 23 jul (Lusa) – O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, considera que o Estado deve intervir se o crescimento da economia chinesa descer do “patamar mínimo” de 7%, de acordo com a agência de notícias chinesa.
De acordo com a Xinhua, que cita a intervenção do governante numa reunião com economistas, esta semana, um crescimento de 7%, pujante para os padrões europeus, mas dececionante tendo em conta o histórico da China nos últimos anos, é o limite inferior de tolerância que as autoridades podem suportar sem intervir.
Os últimos indicadores económicos mostram que a economia cresceu 7,5% no segundo trimestre, exatamente o mesmo que no período homólogo de 2012, em linha com a previsão oficial, que aponta para um crescimento de 7,5%, mas que mostra um abrandamento face aos valores recentes, o que tem motivado grande especulação nos mercados e nos investidores sobre a capacidade da China suportar crescimentos anuais de dois dígitos.