Rio de Janeiro, 02 mar (Lusa) — O principal teórico da Teologia da Libertação no Brasil, Leonardo Boff, defende que o sucessor de Bento XVI deve ser mais “pastor” que “professor” e menos ligado à instituição e ao poder.
“O perfil do próximo papa não deveria ser o de um homem do poder e da instituição. Onde há poder inexiste amor e desaparece a misericórdia. Deveria ser um pastor, próximo dos fiéis e de todos os seres humanos”, opina Boff, em texto publicado no seu blog.
Para o defensor da Teologia da Libertação, Bento XVI foi um “eminente teólogo, mas um papa frustrado”, sem “carisma” na direção e animação da comunidade católica, ao contrário do seu antecessor, João Paulo II.